Menu
Como a pornografia alimenta o tráfico de pessoas
“Esta geração combate o tráfico humano mais do que qualquer outra. Mais do que qualquer outra, esta geração consome pornografia”
Muitos nos Estados Unidos querem combater o tráfico humano, mas não percebem que estão alimentando a indústria do tráfico sexual toda vez que assistem pornografia. Nos Estados Unidos, 85% dos homens e quase 50% das mulheres entre 18 e 30 anos assistem pornografia pelo menos uma vez por mês. O país também é conhecido por gastar cerca de US$ 32 bilhões anualmente com tráfico de pessoas. A pornografia tornou-se um “prazer culposo” que passa batido com uma piscadela e uma risada entre muitos homens e mulheres, mesmo entre aqueles que se dizem cristãos.
O que muitos não percebem é que existe uma relação cíclica entre pornografia e tráfico humano, criando um crescente problema nos Estados Unidos e ao redor do mundo. Muitos dos atores envolvidos na produção de imagens pornográficas são vítimas de tráfico humano.
Uma em cada cinco imagens pornográficas online é de uma criança e metade é de adolescentes com menos de 18 anos.
Eles são forçados a entrar na indústria pornográfica por meio de violência, fraude ou chantagem, e não podem escapar. Uma em cada cinco imagens pornográficas online é de uma criança e metade é de adolescentes com menos de 18 anos. Isso, por definição, é tráfico humano. A pornografia estimula o desejo de encenar cenas pornográficas, o que leva a uma crescente demanda por prostituição infantil. Pornografia é quase que literalmente publicidade de tráfico sexual.
Os Estados Unidos se tornaram o maior consumidor de tráfico humano, gastando um estimado de US$ 32 bilhões anualmente na escravidão de seres humanos. Essa demanda, alimentada pela indústria pornográfica cada vez maior, se tornou tão excessiva que o tráfico de mulheres e crianças de outros países não é mais o suficiente. Traficantes agora também têm buscado os próprios cidadãos estadunidenses, com milhares de crianças sendo vendidas como escravas sexuais no país hoje. 50% a 60% dessas crianças estadunidenses vêm do sistema de adoção do país.
Não podemos combater o tráfico de pessoas isoladamente. Devemos ir às raízes e trazer consciência para o problema generalizado da pornografia. As pessoas precisam saber que a pornografia não é isenta de vítimas e é tudo menos inofensiva.
